Funcionários da Saúde passam a usar mascaras para prevenir o vírus da Gripe A

A partir do dia 20 de julho, acatando orientação da Secretaria de Estado da Saúde, funcionários da secretaria municipal de Saúde, em Rebouças; passam a utilizar mascaras cirúrgicas durante o atendimento em todos os postos de saúde, e hospital local.

A secretária Janete do Carmo Cipriano, no dia 16 de julho, durante reunião com os profissionais da área (foto), repassou as medidas que serão adotadas em grande parte dos municípios, como parte das várias ações que devem ser desenvolvidas para evitar o surgimento do vírus H1N1, a gripe A. “Até agora não temos nenhum caso no município. Essa medida é para evitar futuros contágios e, evitar que funcionários da Saúde venham a adoecer, pois se isso ocorrer quem irá prestar serviços à população?” questiona Janete.

Além dos funcionários, as pessoas que comparecerem nos postos de saúde do município para atendimento, irão receber mascaras para uso durante o período em que estiverem nas unidades.

De acordo com o Ministério da Saúde, a influenza A (H1N1), é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus influenza A. Este novo subtipo do vírus da influenza, assim como a gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

A pessoa deve procurar atendimento médico ou a unidade de saúde mais próxima quando estiver com febre acompanhada de tosse ou dor de garganta e apresentar dificuldade respiratória.

Os sintomas da gripe A podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Há pesquisas em andamento, mas não há previsão para o desenvolvimento desta vacina.

Como formas de prevenir o contágio, recomenda-se evitar locais com aglomeração de pessoas ou contato direto com pessoas doentes. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar tocar olhos, nariz ou boca, lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países. E, não usar medicamentos sem orientação médica.


CLAYTON BURGATH-Jornalismo