PG registra 8 assassinatos em janeiro

Patricia Biazetto-Diário dos Campos

Nove pessoas foram assassinadas no mês passado em Ponta Grossa. Deste total, quatro pessoas foram vítimas de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, uma pessoa foi vítima de lesão corporal e outras quatro de homicídio.
O balanço foi divulgado ontem pela Polícia Civil.

Segundo a delegada Tânia Maria Sviercoski, do Setor de Homicídios da 13ª
Subdivisão Policial (13ª SDP), os trabalhos para a elucidação dos casos serão
intensificados. “No ano passado, cerca de 90% dos casos foram elucidados,
queremos aumentar esse índice e diminuir a sensação da impunidade”, diz.
Com relação aos homicídios registrados no mês passado, a delegada garante
as investigações, na maioria deles, já estão sendo finalizadas.
Um dos exemplos é o homicídio na semana passada do empresário Aymoré
Índio Pencoski, atingido por dois disparos de arma de fogo durante uma
emboscada. Segundo Tânia, diversas pessoas já foram ouvidas e o autor do
crime já foi identificado, porém está foragido. “As investigações estão bastante
adiantadas, a autoria já foi definida e é um ex-funcionário da vítima”, conta. No
final de semana, o Gol branco, utilizado no crime, foi apreendido e está no pátio
da 13ª SDP.
Outro crime cujas investigações estão avançadas, diz a delegada, diz respeito
à morte de Leandro da Silva Siqueira, de 14 anos, alvejado com três tiros no
Dom Bosco, na região do Núcleo Santa Paula. Ontem diversas pessoas foram
ouvidas nas dependências da 13ª SDP e um dos dois acusados – que seria
menor de idade – foi reconhecido por testemunhas. “Aparentemente esse crime
está relacionado com outro ocorrido em dezembro do ano passado”, diz.
Além dos homicídios, a Polícia Civil também está trabalhando na elucidação
dos latrocínios, ou seja, roubo seguido de morte. Através das investigações, a
Polícia Civil descobriu que Manoel Pedroso dos Santos, que foi encontrado
morto na semana passada, no banco traseiro de um Escort, na BR-276,nas
proximidades do Autódromo André de Geus, foi vítima de latrocínio.
“Ouvimos diversas pessoas e a ideia dos autores era de jogar o corpo da vítima
no Rio Tibagi, mas o carro apresentou problemas mecânicos, o que
impossibilitou a ação”, cita. Dentro das estatísticas de latrocínio também estão
incluídas a morte de Cecília Nunes Verlindo, de 62 anos - esfaqueada pelo
companheiro e um comparsa, no Vila Guaíra -, como também do policial
rodoviário federal, Sebastião Trega Gonçalves Filho, de 60 anos, morto após
sair de uma agência bancária, no bairro Nova Rússia.
Já a morte do ex-rei momo de Ponta Grossa, Célio Marcos de Oliveira, é
considerado como lesão seguida de morte.

Ele estava internado no internado no Hospital Santa Casa desde o dia que
esfaqueado na Avenida Carlos Cavalcanti, na região de Uvaranas. Oliveira
também era conhecido como ‘Mandy’ e morreu no final de semana.