Segundo a polícia, Prehenn foi preso depois que a mãe da vítima registrou um boletim de ocorrência contra ele. Desde o registro feito em agosto de 2010, uma equipe do Nucria passou a investigar o caso para localizar e prender o suspeito. De acordo com a delegada Maricy Mortagua Santineli, os abusos contra a menina vinham sido cometidos desde 2008, quando ela tinha 9 anos. “Além de abusar sexualmente da menina, Prehenn espancava o irmão dela, hoje com 13 anos. A mãe só descobriu os abusos agora”, afirmou. Além de espancar o menino, com cintos, socos, chutes e cotoveladas, Prehenn torturava a menina psicologicamente. “Ele dizia que se ela não fizesse o que ele queria, não iria para o céu e que mataria a mãe e o irmão se ela contasse alguma coisa sobre os abusos sexuais a alguém”, disse a delegada.
Para justificar os abusos, Pehrenn costumava rezar e usar o nome de Deus antes de cometer os crimes. “A garota sofreu diversos tipos de torturas sexuais, inclusive sadomasoquistas”, revelou a delegada Maricy. Ao saber que a mãe das crianças havia registrado queixa na polícia sobre os abusos, Pehrenn passou a ameaçar a família. As crianças tiveram que deixar de ir à escola. O suspeito, que já havia sido condenado a 8 anos de prisão por estupro em 2002 e estava foragido desde 2003, foi autuado por estupro de vulnerável e tortura. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem II, em Piraquara, onde aguarda decisão judicial.
Fonte:
Nucria de Curitiba
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