A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, comentou nesta terça-feira o vídeo que vazou para a internet em que uma policial ficou nua em São Paulo durante uma revista após denúncia de extorsão. Em visita à nova chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a delegada Martha Rocha, a secretária classificou o caso, registrado em 2009, de "lamentável" e afirmou que "a investigação tem limites".
"Sobre esse caso, posso dizer que é lamentável. Não compactuamos com isso. A polícia não tem o dever de subverter a lei. A investigação tem limites na abordagem. O governo do Estado de São Paulo certamente vai punir esses agressores com rigor. Deixo bem claro que não compactuaremos com a violência, seja ela em que Estado for", disse. "Tomando atitudes assim, valorizamos o bom policial, aquele que dá a vida pela instituição", afirmou.
O vídeo foi gravado após denúncia feita à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, em junho de 2009, por um homem que afirmou que a ex-escrivã teria pedido dinheiro para não incluí-lo em uma investigação sobre porte de munição. Na gravação, a policial é algemada, jogada no chão e tem as calças tiradas por policiais homens, apesar de solicitar, por várias vezes, que a revista fosse feita por mulheres. Ela foi considerada culpada no processo administrativo movido pela Polícia Civil e demitida em novembro de 2010.
De acordo com o advogado da vítima, Fabio Guedes Garcia da Silveira, o vídeo completo tem duração de 40 minutos, mas a defesa não teve acesso ao material na íntegra, como o que foi divulgado na internet. Ele disse não saber quem pode ter divulgado as imagens.
Em nota, a corregedora-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maria Inês Tresiglio Valente, condenou informações divulgadas pela imprensa sobre o caso. Ela disse também que o "suposto" abuso de autoridade foi apurado, conforme determinação do Ministério Público. Ainda de acordo com ela, o inquérito policial que contém a íntegra do vídeo "foi arquivado por decisão judicial".
Na segunda-feira, A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo determinou a saída dos delegados lotados na corregedoria da Polícia Civil Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. Eles aguardam pelos resultados de um processo administrativo e não exercerão mais seus cargos.
Visita de 'cortesia' à delegada no Rio
Na sede da Polícia Civil do Rio, no centro da capital fluminense, Martha Rocha recebeu Regina Miki no início da noite de hoje. "Logo depois que foi anunciado o meu nome, a Regina me ligou. Já nos conhecíamos de encontros de Segurança Pública pelo País. Imediatamente marcamos este encontro. Esse é o pontapé inicial para uma articulação entre a secretaria e a polícia do Rio", disse.
"Não houve de minha parte nenhum pedido para a secretária, mas sim a renovação de um compromisso, o da interlocução, uma continuidade da política já aplicada. Entretanto, haverá ações conjuntas, mas esse não é o momento para precipitá-las", afirmou a delegada.
Em entrevista, a secretaria destacou o sucesso das políticas de segurança do Rio. "Este encontro é uma extensão da Secretaria, reforçando nossa confiança na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Tenho a plena certeza de que qualquer política implantada no Rio pode dar certo para qualquer canto do País. Olhar para o Rio é olhar para quem mora na cidade, e não apenas um olhar para a Copa do Mundo ou para a Olimpíada, é um pacto entre governos", afirmou.
"Sobre esse caso, posso dizer que é lamentável. Não compactuamos com isso. A polícia não tem o dever de subverter a lei. A investigação tem limites na abordagem. O governo do Estado de São Paulo certamente vai punir esses agressores com rigor. Deixo bem claro que não compactuaremos com a violência, seja ela em que Estado for", disse. "Tomando atitudes assim, valorizamos o bom policial, aquele que dá a vida pela instituição", afirmou.
O vídeo foi gravado após denúncia feita à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, em junho de 2009, por um homem que afirmou que a ex-escrivã teria pedido dinheiro para não incluí-lo em uma investigação sobre porte de munição. Na gravação, a policial é algemada, jogada no chão e tem as calças tiradas por policiais homens, apesar de solicitar, por várias vezes, que a revista fosse feita por mulheres. Ela foi considerada culpada no processo administrativo movido pela Polícia Civil e demitida em novembro de 2010.
De acordo com o advogado da vítima, Fabio Guedes Garcia da Silveira, o vídeo completo tem duração de 40 minutos, mas a defesa não teve acesso ao material na íntegra, como o que foi divulgado na internet. Ele disse não saber quem pode ter divulgado as imagens.
Em nota, a corregedora-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maria Inês Tresiglio Valente, condenou informações divulgadas pela imprensa sobre o caso. Ela disse também que o "suposto" abuso de autoridade foi apurado, conforme determinação do Ministério Público. Ainda de acordo com ela, o inquérito policial que contém a íntegra do vídeo "foi arquivado por decisão judicial".
Na segunda-feira, A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo determinou a saída dos delegados lotados na corregedoria da Polícia Civil Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. Eles aguardam pelos resultados de um processo administrativo e não exercerão mais seus cargos.
Visita de 'cortesia' à delegada no Rio
Na sede da Polícia Civil do Rio, no centro da capital fluminense, Martha Rocha recebeu Regina Miki no início da noite de hoje. "Logo depois que foi anunciado o meu nome, a Regina me ligou. Já nos conhecíamos de encontros de Segurança Pública pelo País. Imediatamente marcamos este encontro. Esse é o pontapé inicial para uma articulação entre a secretaria e a polícia do Rio", disse.
"Não houve de minha parte nenhum pedido para a secretária, mas sim a renovação de um compromisso, o da interlocução, uma continuidade da política já aplicada. Entretanto, haverá ações conjuntas, mas esse não é o momento para precipitá-las", afirmou a delegada.
Em entrevista, a secretaria destacou o sucesso das políticas de segurança do Rio. "Este encontro é uma extensão da Secretaria, reforçando nossa confiança na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Tenho a plena certeza de que qualquer política implantada no Rio pode dar certo para qualquer canto do País. Olhar para o Rio é olhar para quem mora na cidade, e não apenas um olhar para a Copa do Mundo ou para a Olimpíada, é um pacto entre governos", afirmou.
Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário