Ex-deputado pode recorrer. |
“Foi mais uma batalha vencida”, disse Christiane Yared, mãe do jovem Gilmar Souza Yared, morto no acidente. “Estou muito confiante na Justiça. Essa decisão é a nossa contribuição às famílias brasileiras que passaram ou passam pela mesma situação”, afirmou o pai do rapaz, Gilmar Yared.
Para o advogado da família Yared, Elias Mattar Assad, a decisão do juiz foi muito acertada. “É a justiça mais genuína, o povo julgando um ex-deputado. Eu diria que é até uma justiça poética”, comemorou Assad.
O advogado acredita que mesmo com todos os apelos da defesa é possível que o júri ocorra no segundo semestre deste ano. Se o ex-deputado fosse julgado fora de um júri popular, sua pena não passaria de quatro anos de prisão, e a reclusão poderia ser em regime aberto.
Mas no Tribunal do Júri, a pena por duplo homicídio qualificado com dolo eventual (assumindo o risco de matar) pode variar de 12 a 30 anos de reclusão, em regime fechado.
Assad está confiante, e acredita que o Tribunal de Justiça manterá a decisão do júri. A reportagem do Paraná Online não conseguiu contato com o advogado do ex-deputado, Roberto Brzezinski.
Batida
O acidente em que se envolveu Ribas Carli ocorreu no dia 7 de maio de 2009, na Rua Ivo Zanlorenzi, em Curitiba. O carro em que ele estava - um Passat Alemão - voou sobre o veículo Honda de Yared, que morreu na hora, juntamente com seu amigo Carlos Murilo de Almeida.
PR Online
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