Outra tragédia aconteceu na sequência da operação da Polícia Civil paranaense que resultou na morte de um PM gaúcho, em Gravataí, na madrugada desta quarta-feira.
Nesta tarde, outro grupo de policiais civis paranaenses, acompanhado de uma equipe da Polícia Civil gaúcha, invadiu um cativeiro onde eram mantidos empresários sequestrados por uma quadrilha gaúcha. Em troca de tiros, um dos reféns, um comerciante, foi morto. Três sequestradores acabaram presos.
O tiroteio aconteceu numa residência situada atrás da Câmara de Vereadores de Gravataí, no centro daquela cidade.
É o segundo incidente mortal envolvendo policiais paranaenses em território gaúcho, no espaço de 12 horas. O primeiro aconteceu por volta da 1h30min da madrugada desta quarta-feira, quando o sargento da Brigada Militar Ariel da Silva, 40 anos, foi atingido por quatro disparos de metralhadora na Avenida Planaltina, nas proximidades da ERS-020, em Gravataí.
Os autores dos tiros são policiais civis do Grupo Tigre, uma unidade de elite especializada em combate a sequestros. Eles tentavam descobrir o cativeiro de reféns paranaenses presos no Rio Grande do Sul.
Conforme a versão dos agentes que o mataram, o militar pilotava uma moto e os abordou, com arma em punho. Ele teria feito disparos contra o carro que eles ocupavam. Um dos agentes disparou uma rajada de submetralhadora .40, matando o PM.
Uma outra equipe da Polícia Civil paranaense foi enviada então de Curitiba até Gravataí para dar sequência à investigação que resultara em desastre. Essa equipe buscou apoio de policiais civis gaúchos, que invadiram o cativeiro. Na troca de tiros entre agentes e os sequestradores, um refém acabou morto.
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