sexta-feira, fevereiro 03, 2012

POLÍCIA IDENTIFICA OUTROS DA “GANGUE DA DINAMITE”

A explosão de caixas eletrônicos concentra detalhes que levam a identificação
de um esquema criminoso que ultrapassa os limites municipais e que
apresenta uma organização complexa que começa a ser desvendada pelas
polícias Militar e Civil de Ponta Grossa.
Segundo o delegado adjunto da 13º Subdivisão Policial (SDP), Leonardo
Bueno Carneiro, as informações apontam para “a caracterização perfeita de
uma organização criminosa, determinada pela clara divisão de tarefas, na qual
cada um dos quadrilheiros tinha uma função específica”.
A interpretação é fruto da investigação sustentada por depoimentos das irmãs
Giselda Tereza Lopes da Luz e Janice Lopes da Luz e de Leonardo Lima
Torres Ferreira, todos suspeitos de terem participado do furto cometido contra
o caixa eletrônico de um banco de Ponta Grossa no dia 31 de janeiro.
Através das declarações dos suspeitos, a Polícia Civil identifica o envolvimento
direto de mais duas pessoas na ação criminosa. Irmão de Giselda e Janice,
Márcio Lopes Ferreira atuava em conjunto com “Vaguinho”, também conhecido
por “Tio”, que era responsável pela colocação e posterior explosão das
dinamites e morador de Curitiba.
Policiais do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da
Polícia Civil de São Paulo, prendeu um homem acusado de integrar quadrilhas
que promovem explosões em caixas eletrônicos nas regiões Sudeste e Sul do
país.
De acordo com o delegado Guilherme Rangel, da Delegacia de Furtos e
Roubos de Curitiba, Miguel Aristóteles de Oliveira, 45 anos, conhecido por
Beto, foi detido na quarta-feira, na capital paulista.
“Não descartamos o envolvimento dele nas quadrilhas que atacam caixas
eletrônicos do Paraná”, afirma. A atuação dele seria na entrega dos explosivos
e a polícia investiga se foi Beto quem intermediou o repasse das dinamites à
quadrilha presa nesta semana em Ponta Grossa.
Fontes: (JMNews- Diário dos Campos)

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