segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Morte de procuradora formada na UEPG causa comoção


Leda Lucyk, sua filha de dez anos e uma funcionária foram mortas a golpes de facas  IMAGEM: REPRODUÇÃO

Gabriel Sartini | Ponta Grossa 
Leda Marta Lucyk dos Santos, formada na turma de 1996 de Direito da UEPG, foi morta a golpes de faca com a filha e uma funcionária.
O assassinato da procuradora Leda Marta Lucyk dos Santos na cidade de Itaituba, no Pará, repercutiu também em Ponta Grossa. Ela se formou pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) na turma de 1996 e exercia a profissão no norte do país. Ela foi morta com a filha de dez anos, Hanna Estela, e uma funcionária chamada Tayna Siqueira. A morte de Leda também repercutiu entre colegas de profissão, como é o caso do professor da Faculdade de Direito de Brasília, Adriano de Bortoli, ex-colega de turma de Leda.
“Os colegas e amigos de Leda já estamos nos mobilizando para que esse crime não fique impune e para que esse tipo de violência não fale mais alto do que o direito à própria vida das mulheres”, declarou Bortoli, em nota. Ele cita que as circunstâncias do crime levam a crer que se trata de um feminicídio e que esse tipo de assassinato tem mais de 5 mil vítimas por ano no Brasil. Ele comenta também os crimes “são geralmente perpetrados por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Pará quer a prisão temporária do principal suspeito de cometer o crime, que chegou a ser preso horas depois do crime mas foi liberado por falta de provas.
As três vítimas foram encontradas dentro da loja da família com várias perfurações pelo corpo, possivelmente causadas por faca
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