O prefeito Marcelo Rangel (PPS) passou o 'rolo compressor' na Câmara ontem, quando conseguiu aprovar, em primeira e segunda discussões, a criação de 94 cargos em comissão que custarão por ano quase R$ 4 milhões aos cofres públicos. Para vencer a oposição, que queria aprofundar a discussão da matéria -enviada à Casa de forma atrelada ao aumento de servidores e professores-, no entanto, o governo contou com o apoio da bancada do PT, obtendo votos favoráveis ao 'cabidão' do vereador Marcelo Aparecido de Barros (PT), o 'professor Careca' e da vereadora Ana Maria de Holleben (PT). A principal preocupação agora é com relação ao limite prudencial, uma vez que considerada a margem de segurança de 0,5% recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o impacto de 50,7% declarado, o Executivo praticamente alcança os 51,3%, o que pode travar ações do Governo. Centenas de servidores acompanharam a sessão.
O substitutivo geral ao projeto de lei 173/2012 -que tratava do 'cabidão', do aumento de salário e da concessão de funções gratificadas- foi incluído na pauta ontem graças a um acordo que havia entre o presidente da Câmara, Aliel Machado (PCdoB) e o líder de Governo, George Luiz de Oliveira (PMN), de que o reajuste poderia ser votado em destaque (separando itens de interesse).
Em Plenário, no entanto, nem mesmo o próprio vereador George honrou o que havia dito antes e a possibilidade de discutir somente o aumento, deixando os cargos de lado, 'caiu por terra'. Dezesseis parlamentares foram contrários à votação em destaque.
Fonte: Aline Rios / Diário dos Campos
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