Irmão mata o outro em Reserva

20/03/13 às 09h39

Diário dos Campos

Um desentendimento entre irmãos resultou em morte, na última segunda-feira, em Reserva. A polícia ainda investiga o que teria motivado o crime, que aconteceu em área rural da cidade. O autor do homicídio está foragido.

 

Segundo informações do investigador Ademir Brasil Filho, da Polícia Civil, o filho da vítima Eduardo da Luz Carneiro, 40 anos, presenciou o crime que aconteceu na localidade de Criciúma III, área rural. Segundo o menino, seu pai conversou normalmente com o tio, chamado de Antonio Carneiro – que é apontado como o autor do crime -, no período da tarde. Depois, o tio foi embora para casa, que fica a 100 metros do local e dentro da mesma propriedade rural, e voltou armado com uma espingarda. “Ele teria xingado a vítima e efetuou o disparo de arma de fogo em direção ao peito do irmão. Logo após, ele correu para casa, pegou alguns documentos e fugiu”, diz o investigador.

 

Segundo policial, ainda não se sabe qual a motivação do crime. O suspeito é visto como uma pessoa ‘valente’ pela vizinhança. “Outro irmão deles nos informou que o acusado já teria ‘puxado’ seis meses por homicídio na delegacia de Telêmaco Borba, mas ainda estamos levantando as informações”, diz. A vítima era divorciada e no dia do crime seu filho de 12 anos passava o dia na casa do pai. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), de Ponta Grossa.

 

Imbituva

 

Um adolescente que estava desaparecido desde o último dia 12 foi encontrado morto, por volta das 12 horas, na Vila Zezo, em Imbituva, município da região dos Campos Gerais. Segundo o delegado Agostinho Mussilini Junior, o corpo da vítima, identificado como Marciano Ferreira, 16 anos, foi achado por populares. Há a suspeita de homicídio, mas apenas o laudo do IML de Ponta Grossa, para onde o corpo foi encaminhado, é que vai apontar a causa morte. Segundo o delegado, a vítima usava medicamentos controlados. A polícia ainda tenta identificar os dois rapazes com quem Ferreira foi visto antes de ter desaparecido. Eles serão ouvidos pelo delegado. O laudo do IML que vai apontar a causa morte deve ficar pronto em até 30 dias.