A Delegada Ana Paula Cunha Carvalho,do 3° Distrito de Polícia de Ponta Grossa, revelou para o Portal aRede tudo sobre os fatos que culminaram com o assassinato do militar Arandy Ferreira da Costa. Ele foi morto na ultima sexta-feira (14) por Egilson José da Luz, que vai responder por homicídio simples em liberdade.
De acordo com a delegada, Arandy foi morte porque estava perseguindo, e inclusive já teria cometido abuso, contra o filho de Egilson, uma criança de oito anos. Segundo a Ana Paula, Arandy era monitoriado desde terça-feira (11) pela Polícia Civil.
Na segunda, Arandy realizou abuso sexual contra a criança de 8 anos. Ele abordou o menino na saída da escola onde ele estuda, deu ao menino doces e refrigerantes e o convenceu a dar voltas pela cidade em seu carro. Na terça, o pai do menino foi até a delegacia e fez um boletim de ocorrência. No mesmo dia, o menino foi ouvido e confirmou o ato libidinoso. Arandy tentou marcar novo encontro com o garoto na quarta-feira. No dia seguinte, a Polícia Civil havia juntado todas as provas do caso e pediu um mandado de prisão contra Arandy. O mandado foi indeferido pela Promotoria de Justiça de Ponta Grossa por volta das 10 horas de sexta-feira, dia do crime.
Mesmo assim a Polícia Civil decidiu escoltar a criança da escola até o restaurante, deixando o menino sob os cuidados da família. Cerca de duas horas depois, Arandy apareceu no restaurante, e em um ato de desespero, Egilson matou Arandy, em plena luz do dia, sob olhares de várias pessoas.
FONTE: A REDE
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