A Polícia Militar de Irati realizou na terça-feira (15), a prisão de um homem suspeito de pedofilia. O crime ocorreu em um bairro da cidade de Irati, local onde o acusado teria residido anteriormente.
Segundo relato da mãe da criança, com frequência ele visitava a família, pois era amigo da mesma.
Porém, na terça-feira, sabendo que o casal estava no trabalho, o acusado foi até a casa deles, por volta de 13h, e adentrou ao quarto onde estava a menina de 10 anos. E começou a beijar e acariciar a menina. Uma das irmãs da vítima, que se encontrava no interior da residência, viu a cena e saiu imediatamente em busca de socorro. Encontrou outra irmã, que estava chegando, e contou toda a história. No momento em que retornavam à residência, o suspeito fugiu a bordo de um veículo. Indagada pela irmã maior sobre o fato, a garota confirmou-o, sendo então acionada a polícia.
Segundo relato da mãe da vítima, por volta das 15h, o suspeito de pedofilia teria passado lentamente pelo local, observando a situação. Ao perceber sua intenção de entrar pela casa, a mãe se escondeu para pegá-lo em fragrante.
No momento em que adentrava o local, foi impedido pela mãe, que agia para preservar sua filha. Nervoso, o acusado perguntou o porquê de tal tratamento. Prevenida, a mãe já havia acionado a polícia momentos antes da chegada do suspeito. No entanto, quando os PMs se aproximaram, ele fugiu.
PRISÃO
Por volta de 17h, policiais à paisana efetuaram a prisão do acusado, no exato momento em que deixava o veículo em seu local de trabalho. Ele foi encaminhado à Delegacia e continua preso, devendo responder por crime de pedofilia. A família recebeu apoio do Conselho Tutelar e aguarda o desenrolar dos fatos.
O delegado de Rebouças, Claudiomar Lucio Lugli que estava cobrindo férias na delegacia de Irati e que o autuou em flagrante delito. Considera-se flagrante delito o que esta acontecendo ou acabou de acontecer. Neste caso, o acusado é perseguido logo após o crime em situação que faça presumir ser ele o autor da infração penal. A expressão logo após não significa 24 horas, mas sim um período de tempo, podendo ser 6 a 8h após o crime, tempo razoável para haver a colheita de provas sobre quem é o autor e iniciar a perseguição. Segundo o delegado, Lucio Lugli que agora voltou a delegacia de Rebouças, o acusado encontra-se preso na delegacia de Irati. "Eu nunca vi um preso receber tantas visitas, inclusive de deputados", comenta. O acusado poderá pegar de 8 a 15 anos de cadeia.
Devido o inquérito policial tramitar em segredo de justiça, não foi possível citar nomes
Seria bom citar a fonte da notícia.
ResponderExcluirhttp://www.mp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=429