Michael Jackson será enterrado num caixão de ouro, no Glendale Forest Lawn Memorial Park, em Los Angeles, nos EUA, usando uma peruca especial, com o objectivo de parecer natural, e maquilhagem, como se o «rei da pop» estivesse preparado para subir ao palco pela última vez.
De acordo com um dos irmãos do astro, Marlon Jackson, a cerimónia, que acontecerá na próxima quinta-feira, será privada, sem câmaras de televisão, ao contrário do que aconteceu em grande parte da vida do cantor. «Este será o último fechar de cortinas para Michael, mas o seu espírito viverá para sempre», declarou.
Ao longo de 45 minutos previstos, os três filhos do músico colocarão os seus respectivos bilhetes no caixão, com o adeus ao pai, assim como a luva branca, marca registada de Michael Jackson. Aretha Franklin cantará ao vivo durante a cerimónia, que contará ainda com a presença de Diana Ross, grande amiga do astro, e do fundador da editora Motown, Berry Gordy.
Inicialmente previsto para acontecer a 29 de Agosto, dia em que Michael Jackson faria 51 anos, o enterro foi adiado para 3 de Setembro, porque a sua mãe, Katherine, é Testemunha de Jeová e não reconhece aniversários. «Queríamo-nos despedir dele no dia em que Deus o criou, mas a mãe não quis enterrá-lo naquela data», explicou Marlon.
Acerca da tese de homicídio, já confirmada depois de as investigações terem avançado de que o cantor teria morrido com uma dose letal de anestésicos, o irmão afirma que a família não considera que «alguém tenha tentado matar Michael de propósito», mas «algo aconteceu» e a família acha que «foi homicídio» e que o cardiologista Conrad Murray «deve ser responsabilizado».
Na última vez que viu o irmão vivo, «ele estava bem, a brincar e a divertir-se com as crianças», garante Marlon, acrescentando que «ele fez um grande trabalho na educação delas, elas não são celebridades». Depois da morte do pai, a 25 de Junho, Prince Michael, Paris e Blanket «estão bem, estão finalmente a aprender a viver com isso».
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