sexta-feira, janeiro 04, 2013

Decretada prisão preventiva da vereadora Ana Maria


 

  
A Vereadora Ana Maria (PT) foi encaminhada hoje (4), para o quartel do Corpo de Bombeiros em Nova Russia, após ter a prisão preventiva decretada pela justiça. 

Caso o advogado de defesa, Pablo Milanese, não consiga reverter a situação, Ana Maria ficará presa até o final do julgamento. Como ocupa cargo politico poderá ficar em cela especial.


Sua prisão até então tinha apenas caráter temporário, com duração de cinco dias. Agora, com a decretação da prisão preventiva, ela corre o risco de ficar presa até o julgamento. Outras três pessoas, entre elas o motorista da vereadora tiveram a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias. Outro suspeito de participação na farsa continua foragido.
O advogado de Ana Maria, Pablo Milanese, afirma que já havia entrado com um pedido de liberdade provisória em favor da vereadora na quinta-feira. Agora, com a ordem de prisão preventiva, ele diz que pretende entrar com um habeas corpus. Por ser vereadora, ela tem direito a uma cela especial. Desde a noite de quinta, Ana Maria está em uma sala do quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Nova Rússia, na região central de Ponta Grossa. O advogado afirma que ainda não conseguiu conversar com sua cliente, que estaria abalada com o caso.
Repercussão - O desaparecimento da vereadora que cumpre o terceiro mandato mobilizou a imprensa e a polícia do Paraná. Inicialmente, o caso foi tratado como um sequestro, já que na terça -feira o motorista da vereadora relatou à polícia que o carro em que eles viajavam, após terem deixado a cerimônia de posse, havia sido parado por homens armados, que levaram Ana Maria. 
Antes de desaparecer, Ana Maria era esperada na Câmara, onde deveria participar da eleição. O grupo político da petista disputava a direção da Casa. Segundo a polícia, Ana Maria não queria seguir a orientação do partido na votação, e então inventou o sequestro. A Secretaria de Segurança do Paraná chegou a despachar o grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) de Curitiba apara auxiliar nas investigações. 
A vereadora, seu motorista, e mais três pessoas que participaram do falso sequestro foram indiciados pelos crimes de falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha.





Fotos: Clebert Gustavo / Eduardo Scola
SC, Informações 13 DP e Veja

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