sábado, fevereiro 09, 2013

Menor é violentada em Rio Azul


Mais uma vez o estuprador é o próprio padrasto
Rio Azul - Infelizmente os crimes sexuais contra menores de idade têm se tornado cada vez mais comuns na região Centro-Sul. No último dia 27, mais um caso foi registrado, desta vez em Rio Azul. Uma menina de 11anos fora estuprada pelo próprio padrasto, que vivia junto de sua mãe há cerca de seis anos.
A conselheira tutelar Luiza Oliveira Miranda, que atendeu o caso, conta em entrevista à Rádio Thalento que por volta das 20 horas do domingo a Polícia Militar ligou para o Conselho Tutelar relatando que havia acontecido um caso de abuso de menor.
A menina informou às conselheiras que esta foi a primeira vez que o padrasto havia cometido o ato. Há cinco anos convivendo na mesma casa, o estuprador nunca havia demonstrado sinais de que poderia cometer algo nesse sentido, segundo a conselheira.
De acordo com a menina, o ato chegou a ser consumado e agora ela deve ser encaminhada ao Instituto Médico Legal para ser feito o exame que constatará ou não o estupro. A próxima providência a ser tomada é o envio do caso ao Ministério Público.
O estuprador ainda ofereceu R$ 200 em dinheiro e um celular para que a menina não contasse o ocorrido a ninguém. Porém, assim que a mãe chegou em casa, a criança relatou o acontecimento. A polícia foi acionada imediatamente.
A mãe, que não estava em casa no momento do crime, conta que ficou em choque com o acontecido, segundo relata Luiza. Ela contou às conselheiras que nunca pensou que seu marido poderia cometer tal ato.
A conselheira tutelar afirma que todos os procedimentos foram tomados para que a menina não sofra maiores traumas. Tanto a menina quanto a mãe foram encaminhadas ao Centro Especializado em Assistência Social (CREAS) para assistência psicológica.
Luiza aconselha aos pais que mantenham sempre diálogo aberto com seus filhos. A vigilância também é algo que os pais devem fazer, principalmente em crianças menores de 12 anos. “É preciso observar alterações no comportamento. É possível notar a diferença em casos assim”, afirma.
O suspeito tentou fugir, mas a PM conseguiu capturá-lo e ele encontra-se detido.

Texto: Guilherme Capello, com informações de Clayton Burgath

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