Um acidente que ocorreu na manhã de terça-feira (26), na BR-153, envolvendo dois veículos, resultou em danos materiais e ferimentos leves. Porém, o saldo poderia ter sido mais grave. A passageira do veículo Fiat Uno com placas de Rebouças, Tatiana Przybysz, 21 anos, está grávida de três meses e meio e saiu ilesa, protegida pelo cinto de segurança. “Caso estivesse sem o cinto, eu seria arremessada para fora do veículo”, destacou ela.
O choque aconteceu por voltadas 8h40 no km 3 da BR 153, nas proximidades da Associação da Copel. O Fiat, placas AMC-9961, de Rebouças, conduzido por Junior César Jacumasso, 21, se chocou com o Monza, placas IHO-2487 de Teixeira Soares, conduzido por Antônio Alceu de Oliveira, 49. Os dois veículos trafegavam sentido, Vila São João, ao trevo de Nha-pindazal. O condutor do Monza tentou realizar a conversão para adentrar no prolongamento da Rua 19 de Dezembro, quando ocorreu a batida. Jacumasso ainda tentou evitar o choque, mas não conseguiu.
Houve uma colisão lateral e o Monza desgovernado bateu contra um palanque de concreto, arrebentou a tela de proteção e des-ceu próximo a uma ribanceira no interior da terreno da Associação da Copel. O condutor teve um ferimento na perna e assinou termo de responsabilidade, descartando encaminhamento médico. O Corpo de Bombeiros e a PRF estiveram no local. O acidente atraiu grande número de curiosos.
Prevenção
O capitão do Corpo de Bombeiros de Irati, Élcio José Meira, destacou que o uso do cinto de segurança é essencial. “Em um acidente, a vítima pode sofrer lesões por meio de pancadas contra os bancos e mesmo nas la-terais do veículo, além de correr o risco de ser arremessada para fora do veículo, sofrendo traumatismo (crânio encefálico). Sem esquecer das sequelas que podem ser causadas em adultos e crianças devido a batida na cabeça. Hoje ninguém pode alegar que não sabe a importância do uso do cinto de segurança”, ressaltou Meira.
O comandante destacou ainda os cuidados do uso correto do cinto. O 5 de três pontas tem que cruzar o peito. Não deve ser colocado em baixo das axilas, nem em cima do pescoço. Para quem ainda se utiliza do cinto de duas pontas, ele precisa estar bem ajustado, sem folgas. Não se deve usar o cinto apenas para não ser multado. O uso correto do cinto de segurança minimiza lesões e evita que o passageiro seja expulso do acento.
Em um acidente a pessoa se bate no interior do veículo, e apenas se percebe os traumas externos. O uso do cinto, melhora a condição e protege os órgãos internos, evitando que estes sejam revirados com o impacto. Meira também lembrou sobre o uso da cadeirinha, para as crianças, é um instrumento importante de segurança, o qual as protege em caso de batidas. “No perímetro urbano, também é importante o uso da cadeirinha”, finalizou Meira.
lei
O Sargento Douglas da Polícia Militar (PM), explicou sobre o que diz a lei. O Código Brasileiro de Trânsito, em seu artigo 167, ressalta que deixar o condutor ou passageiro sem usar o cinto de segurança, constitui, infração grave. O infrator é penalizado com a perda de cinco pontos na carteira e multa no valor de R$ 127,60. “O cinto de segurança é obrigatório à todos os ocupantes do veículo”, concluiu Douglas.
A autoridade mencionou ainda o uso do bebê conforto, dizendo que este instrumento de segurança, é obrigatório para crianças de 1 à 4 anos, ou de 13 à 18 quilos. O acento de elevação, é obrigatório para cria-nças de 4 à 7 anos e meio. Acima de 7 anos e meio, faz-se necessário o uso do cinto de segurança, no banco de trás. Para uma criança poder no banco da frente, precisa ter acima de 10 anos, conforme o Código. “Quem infringir a lei, carregando criança no banco da frente, se enquadra no Artigo 168, sendo infração gravíssima, com perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54”, concluiu Douglas.
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