Uma adolescente de 15 anos foi encontrada morta, terça-feira (15), na localidade de Lajeado, em Telêmaco Borba. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de crime passional, uma vez que o namorado de Camila Cristiane Schneider Pinto está desaparecido desde a noite de segunda-feira. De acordo com a Polícia Militar, o corpo apresentava marcas de tiro na testa e no lado esquerdo da barriga. Segundo a PM, o cadáver estava a 30 metros da cabeceira do Rio Imbauzinho, numa estrada secundária. O Instituto Médico Legal de Ponta Grossa resgatou o corpo.
O delegado Jonas Eduardo Peixoto do Amaral, responsável pelas investigações, revela que há indícios de que o assassino seja o namorado da garota. "Ele entrou em contato com ela na noite anterior ao resgate do corpo, marcando um encontro", conta. Informações já colhidas pela polícia indicam que Camila queria encerrar o relacionamento. Nos próximos dias, os pais da vítima serão ouvidos em depoimento. E em Jaguariaíva, a Polícia Civil investiga o assassinato de Diego da Silva Rodrigues, 21. O corpo dele também foi encontrado na terça-feira, com o rosto desfigurado por que foi comido por animais. De acordo com o investigador Emerson Sobejero, a identificação foi possível porque havia uma foto dele na delegacia. Já o IML de Ponta Grossa atestou que era o rapaz pela impressão digital e arcada dentária. Segundo o policial, Diego foi assassinado a tiros e uma das linhas de investigação é queima de arquivo. "Esse rapaz era de Curitiba e trabalhava como guardião de um posto de combustíveis desativado, que fica perto da praça de pedágio da PR-151. Há 15 dias, ladrões furtaram equipamentos da lanchonete que ficava anexa ao posto", relata Emerson. Na mesma época em que aconteceu o roubo, conta o investigador, Diego estaria oferecendo um freezer aos moradores da Vila Kennedy. "Ele foi encaminhado até a delegacia para explicar o furto e agora estamos apurando se o homicídio tem ligação com esse outro crime", destaca, acrescentando que o jovem morto não tinha passagens pela polícia.
Segundo a família de Camila, o assassino confessou o crime para um parente que trabalha numa padaria de Telemaco Borba através de um telefonema, o fato veio a tona após a dona da padaria relatar o fato a avó materna de Camila. "A adolescente tinha sonhos e foi interrompido por esse marginal que premeditou o crime com frieza e crueldade. E o sigilo telefônico não se aplica nesse caso? Este assassino não pode ficar impune!", declara uma parente da família.
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