segunda-feira, dezembro 14, 2009

Policiais Civis do GDE (Grupo de Diligências Especiais) da 15ª SDP (Subdivisão Policial) de Cascavel elucidaram o duplo homicídio ocorrido na cidade no dia 06/12/09, e que vitimou mãe e filho.

Ari Martins do Nascimento, de 51 anos, conhecido pelo apelido de “Nego”, assumiu ter efetuado os disparos, e aponta a irmã da vítima como sendo a mandante do crime. Segundo Nascimento, “Erondina Maxicimovicz, de 46 anos, o contratou por R$ 5 mil, mais ajuda financeira para construir uma casa”.

Segundo o delegado chefe da Subdivisão Amadeu Trevisan Araújo, uma ação conjunta de três delegados – ele próprio, a adjunta Erlina Paula Tapie Martins e Ademair da Cruz Braga Junior. “Trabalhamos ininterruptamente para esclarecer essa barbárie”, diz.
O delegado destacou que apesar da negativa de Erondina o caso segue sendo investigado.
Nascimento foi autuado por duplo homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo, já que mantinha em seu poder a arma usada no crime, um revolver de calibre 22, de fabricação argentina. Já no caso de Erondina, caso seja comprovada a participação efetiva dela como mandante do crime, também responderá pelo crime de duplo homicídio qualificado.
O autor dos disparos afirma que “Erondina mandou matar a irmã para se apossar de seus bens, e que o sobrinho também deveria ser morto”. O crime aconteceu na noite de domingo e os corpos foram encontrados na terça-feira.

O crime
Cristina Maxicimovicz Gauer, de 38 anos e seu filho, D.G., de 13 anos, foram encontrados mortos no início da tarde de terça-feira, na residência onde moravam, no Bairro Santa Felicidade. Um irmão de Cristina, estanhando o fato de não conseguir contato telefônico com a irmã, foi até sua residência e acabou encontrando ela e o sobrinho morto no banheiro.

A polícia foi acionada e iniciou as investigações. A principio, segundo a perícia, tudo indicava para um caso de homicídio seguido de suicídio, já que a casa estava trancada por dentro, nenhum pertence ou dinheiro havia sido levado e os corpos não apresentavam sinais de violência a olho nu. No exame de necropsia porem, foram detectados na cabeça das vítimas através de radiografia dos corpos, a presença de projeteis de calibre 22.

PC

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