Policiais da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, prenderam um suspeito de raptar uma adolescente, de 17 anos, para estuprá-la em rituais satânicos. O homem, que se autointitula “filho de satanás”, sequestrou a garota em 13 de fevereiro, em Colombo, e foi preso na tarde de quarta-feira (03), em Lages (SC). O preso será indiciado por estupro, sequestro e cárcere privado.
A identidade do detido será divulgada assim que o Instituto de Identificação confirmar os dados para a delegacia, já que ele não tinha nenhum documento e forneceu dois nomes diferentes para a polícia. “Ele dizia que incorporava o demônio e estuprava a jovem. O homem também falava que era filho de satanás e que tinha cerca de 300 anos”, contou o delegado Rafael Vianna, que coordenou as investigações.
Segundo o delegado, o criminoso se aproximou do namorado da jovem, já interessado na garota. Depois do primeiro contato, ele a teria estuprado em suposto ritual, sob ameaças. Para que ninguém contasse o crime à polícia, ele dizia que era ligado a satanás e que muita coisa poderia acontecer.
CARONA – No dia 13 de fevereiro, o homem sequestrou a adolescente e a levou para Santa Catarina pedindo carona na estrada. “Depois que chegaram lá, a menina ligava para a família, informava que estava em Santa Catarina e que o sequestrador não iria libertá-la, antes de realizar rituais satânicos com ela”, contou o policial.
Segundo o delegado, a investigação foi trabalhosa já que ele constantemente mudava de lugar para não ser flagrado pela polícia. “Foi um trabalho muito difícil, onde o Setor de Inteligência da Delegacia teve um papel fundamental”, disse.
Nesta quarta-feira (03), a polícia o localizou na rodoviária da cidade de Lages e o prendeu com base em mandado de prisão preventiva. Durante este período, o delegado explicou que eles viviam em casas abandonadas e devem ter passado por várias cidades.
O delegado Rafael Vianna explicou que pediu ao Instituto de Identificação um exame para analisar a impressão digital para saber qual a identidade verdadeira do preso. “A dúvida surgiu porque ele se apresentava como Elenilson dos Santos aqui em Colombo e depois de preso diz que é Alexandre Alves. Como não possui documentos, pedimos o exame”, esclareceu.
Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná
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