sábado, março 06, 2010

Preso homem que dizia ser “filho de satanás” para estuprar garota

Policiais da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, prenderam um suspeito de raptar uma adolescente, de 17 anos, para estuprá-la em rituais satânicos. O homem, que se autointitula “filho de satanás”, sequestrou a garota em 13 de fevereiro, em Colombo, e foi preso na tarde de quarta-feira (03), em Lages (SC). O preso será indiciado por estupro, sequestro e cárcere privado.

A identidade do detido será divulgada assim que o Instituto de Identificação confirmar os dados para a delegacia, já que ele não tinha nenhum documento e forneceu dois nomes diferentes para a polícia. “Ele dizia que incorporava o demônio e estuprava a jovem. O homem também falava que era filho de satanás e que tinha cerca de 300 anos”, contou o delegado Rafael Vianna, que coordenou as investigações.
Segundo o delegado, o criminoso se aproximou do namorado da jovem, já interessado na garota. Depois do primeiro contato, ele a teria estuprado em suposto ritual, sob ameaças. Para que ninguém contasse o crime à polícia, ele dizia que era ligado a satanás e que muita coisa poderia acontecer.

CARONA – No dia 13 de fevereiro, o homem sequestrou a adolescente e a levou para Santa Catarina pedindo carona na estrada. “Depois que chegaram lá, a menina ligava para a família, informava que estava em Santa Catarina e que o sequestrador não iria libertá-la, antes de realizar rituais satânicos com ela”, contou o policial.
Segundo o delegado, a investigação foi trabalhosa já que ele constantemente mudava de lugar para não ser flagrado pela polícia. “Foi um trabalho muito difícil, onde o Setor de Inteligência da Delegacia teve um papel fundamental”, disse.
Nesta quarta-feira (03), a polícia o localizou na rodoviária da cidade de Lages e o prendeu com base em mandado de prisão preventiva. Durante este período, o delegado explicou que eles viviam em casas abandonadas e devem ter passado por várias cidades.
O delegado Rafael Vianna explicou que pediu ao Instituto de Identificação um exame para analisar a impressão digital para saber qual a identidade verdadeira do preso. “A dúvida surgiu porque ele se apresentava como Elenilson dos Santos aqui em Colombo e depois de preso diz que é Alexandre Alves. Como não possui documentos, pedimos o exame”, esclareceu.


Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná

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