terça-feira, abril 03, 2012

Estuprador que fugiu da cadeia voltou a atacar


Condenado a nove anos por estupro, Jonathan de Oliveira Borges, 24 anos, fugiu da prisão em janeiro e decidiu tirar o atraso, violentando pelo menos duas mulheres no último mês, em Piraquara. Uma das vítimas estava grávida de sete meses e teve a vagina e a barriga cortadas com uma faca. Jonathan foi preso ontem após atacar outra jovem, na noite de sábado. A polícia chegou até o suspeito ao rastrear uma mensagem enviada por ele ao celular da vítima.
Jonathan costumava abordar suas vítimas no bairro Águas Claras, onde mora. Há cerca de um mês, pulou a janela da casa de uma mulher, de 27 anos, e ameaçou estuprá-la. Ao perceber que a vítima estava grávida, Jonathan não conseguiu manter relação sexual com ela e ficou violento. Pegou uma faca na residência e feriu a mulher, cortando a barriga e a vagina, na frente da sobrinha dela, de 8 anos. De acordo com a polícia, Jonathan torturou a vítima, dizendo que “faria uma cesariana” na grávida.

Mensagem
Outra vítima, de 18 anos, foi atacada pelo maníaco quando caminhava rumo a casa de uma amiga, por volta das 21h20 de sábado. Ela ficou quase quatro horas nas mãos do tarado. “Ele a arrastou para um matagal e, desta vez, consumou o ato”, contou o delegado Amadeu Trevisan. Antes de fugir, Jonathan anotou o número do celular da garota. A polícia foi comunicada do estupro e a orientou a não apagar as mensagens do maníaco. No dia seguinte, Jonathan não se conteve e enviou a frase “estou com saudade” para o celular da jovem.
Vítima e estuprador marcaram um encontro, para que os investigadores o prendessem, mas ele não apareceu. A polícia, então, descobriu onde ele morava e levantou a placa do seu veículo, e conseguiu prendê-lo circulando pela região central da cidade.

Antecedentes
Jonathan esteva preso no Centro de Triagem II, em Piraquara, de onde fugiu em janeiro. Em março, foi expedido mandado de prisão pela condenação a nove anos por estupro, praticado em 2010. Jonathan negou todas as acusações. O delegado acredita que, com a divulgação da imagem dele, mais vítimas aparecerão

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