MENINA MORRE APÓS COLISÃO

Um grave acidente na área urbana de Ponta Grossa causou a morte de uma criança de nove anos. Ela estava em uma moto que colidiu contra um caminhão, no cruzamento da Avenida General Carlos Cavalcanti com a Rua Leopoldo Fróes, no Bairro Uvaranas. O acidente aconteceu na tarde de ontem e gerou muita comoção nas pessoas que testemunharam a batida ou que passaram pelo local.
De acordo com a tenente Spak, oficial de área do 2º Grupamento de Bombeiros, Isabela Luiza Bollete morreu no local. “Quando a ambulância chegou, já constatou o óbito. A garota caiu embaixo do rodado dianteiro da carreta”, disse. A parte mais afetada foi a cabeça da criança e o corpo foi retirado pelos bombeiros até a chegada do carro do Instituto Médico Legal (IML). O pai dela e piloto da moto, Maurício Bollete, 46 anos, saiu ileso. “A gente o conduziu para casa para que ele não ficasse na cena do acidente. Ainda no local, ele recebeu atendimento”, informou Spak. A família mora na Avenida Carlos Cavalcanti, próximo ao Colégio Estadual General Osório.
Logo após a colisão, segundo informações, Maurício tentou retirar a filha e salvá-la. O pai e a menina voltavam para casa e ele ficou traumatizado com o acidente. Momentos depois, a mãe de Isabela também esteve no local da tragédia e ficou bastante abalada.
A moto de Maurício, uma Yamaha XTZ, com placas de Ponta Grossa, estaria trafegando pela „Carlos Cavalcanti‟ quando atingiu o caminhão Mercedes Benz, que fazia a conversão para entrar na „Leopoldo Fróes‟. A moto bateu no lado direito do caminhão. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) realizaram o levantamento de informações. A Polícia Civil vai abrir um inquérito para investigar as causas do acidente.
O motorista do caminhão, José Antônio Enembreck, 30, foi colocado em uma viatura da Polícia Militar e retirado do ponto onde aconteceu o acidente. Também muito abalado com a morte da criança, ele, que também mora em Uvaranas, alega que não teve culpa. “Só escutei um estouro e parei o caminhão. Não sei de onde surgiu a moto, porque atrás de mim havia outros dois carros”, contou. Ele afirma que havia ligado o pisca, sinalizando que entraria à direita. “Ainda tive de desviar porque havia cones na pista sinalizando que pessoas trabalhavam em postes”, diz. O veículo transportava um contêiner de Itajaí (SC) para a indústria alimentícia Sadia, que fica a cerca de 500 metros do cruzamento onde aconteceu a tragédia.