Todos os acusados de integrarem o movimento neonazista Neuland (terra nova em alemão) e envolvidos na morte de Bernardo Dayrell Pedroso, 24 anos, e da namorada dele, Renata Waechter Ferreira, 21, foram colocados em liberdade provisória e devem responder ao processo penal nesta condição.
A decisão foi fundamentada na concessão de habeas corpus obtida junto à 1.ª Câmara do Tribunal de Justiça pelo acusado de ser o mandante do crime, o economista Ricardo Barollo, 34, ocorrida no dia 4 de junho.
O casal foi executado quando deixava uma festa em comemoração ao aniversário de 120 anos de nascimento de Adolf Hither, na madrugada do dia 21 de abril, em Quatro Barras.
Segundo os advogados de defesa, Valdemir Pontes e Hélio Ortiz Neto, seus clientes - Rosana Almeida, 22, e Gustavo Wendler, 21, continuam à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos do crime.
O despacho para a concessão foi emitido pelo Comarca de Campina Grande do Sul, pelo juiz substituto Ademar Staernadt, na segunda-feira. A decisão garantiu a liberdade também a João Guilherme Correa, 18, apontado pela polícia como matador de Renata; Jairo Maciel Fischer, 21, pela investigação seria o assassino de Bernardo; e de Rodrigo Mota, 19.
Jairo, conforme a polícia, chegou a vir do Rio Grande do Sul para cumprir a ordem de execução dada por telefone por Barollo. Os homens deixaram o Centro de Triagem II, em Piraquara, onde estavam detidos, e Rosana, o Centro de Triagem I, em Curitiba, na noite de quarta-feira.
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