Quatro homens foram presos pela Polícia Militar, na manhã de ontem, acusados de formação de quadrilha. A eles são atribuídos vários roubos praticados nos últimos 10 dias, principalmente a pedestres, em Ponta Grossa.
Na manhã desta quarta-feira, dois deles teriam assaltado uma farmácia, localizada na Avenida Dom Pedro II, Bairro Nova Rússia. Os outros dois acusados teriam ajudado na fuga e todos acabaram presos em uma casa na Rua Bittencourt Sampaio, a poucos metros do estabelecimento roubado.
De acordo com a tenente Natália Marangoni, logo que informados do roubo, os policiais fizeram patrulhamento na região e abordaram os homens que haviam acabado de chegar à residência, em uma moto. Não houve tempo para eles reagirem.
No local, foram encontradas duas motocicletas supostamente usadas pelos criminosos, quatro capacetes, três gorros, cinco facões, sete celulares, produtos que teriam sido roubados da farmácia e ainda cachimbos utilizados para consumo de crack. Dois dos acusados, segundo a polícia, confirmaram participação em oito assaltos.
Wellington Diego Krik e Juliano Xavier de Macedo foram reconhecidos como os autores do roubo à farmácia. Durante a tarde, o delegado da Seção de Furtos e Roubos da 13ª Subdivisão Policial, Maurício Souza da Luz, ouviu as declarações dos dois e também de Régis Alisson Petroski e Adriano Geraldy Andrade. As vítimas dos demais assaltos foram chamadas e cinco delas reconheceram os homens, presos ontem, como os autores. Alguns dos acusados já tinham passagem pela polícia.
De acordo com a polícia, a maioria dos crimes cometidos pela quadrilha acontecia na área central. “Os assaltos a transeuntes ocorriam principalmente durante a madrugada. Eles levavam sempre celular e carteira e costumavam render as vítimas usando facas”, disse Natália. Depois dos crimes, o dinheiro e objetos eram divididos entre os membros do grupo.
“Com certeza a desarticulação dessa quadrilha vai reduzir os índices de roubos em 90%”, aposta a tenente, ressaltando que nos últimos dias a taxa desse tipo de crime aumentou consideravelmente.
Ação conjunta Com a prisão dessa quadrilha, a polícia da cidade espera esclarecer mais crimes e até prender outros suspeitos de integrar a quadrilha. “É um cordão. Quando prende um, a gente trabalha para ver se há ligação com outros casos. É dessa forma que queremos agir, com o confronto de informações”, explicou a delegada-chefe da 13ª SDP, Valéria Padovani de Souza, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira.
Ela destacou o trabalho conjunto das Polícias Civil e Militar. “Quanto mais elementos nós temos, mais fácil a manutenção do criminoso na prisão”, concluiu.(Diário dos Campos)
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