A equipe PM deslocou até o presídio local onde em revista a uma sacola levada pela Srª C N M 29 anos e que seria entregue ao detento, F G foi localizado um aparelho celular com chip e uma quantidade de aproximadamente 0,50 gramas de maconha, produto e detida ficaram a disposição da carceragem.
Claudete Nogueira Marcondes, moradora da Vila Borato, havia levado uma sacola com mantimentos para entregar ao preso Fábio Gomes da Silva. A sacola foi revistada pela Polícia Militar e dentro estavam dois sabonetes que escondiam um celular e cerca de 50 gramas de maconha. O delegado Flávio Zanin, do 4º Distrito Policial, autuou a mulher em flagrante por tráfico de drogas.
Segundo o diretor da cadeia, Elter Taets Garcia, ontem pela manhã a PM recebeu uma denúncia anônima de que uma mulher com as características de Claudete levaria a droga e o telefone para um dos presos. "Devido a essa informação, nós redobramos a atenção na verificação das sacolas trazidas pelos familiares", afirmou Elter.
O preso que receberia a droga e o telefone, de acordo com Elter, ocupa a cela 5 da primeira galeria da ala velha. Por conta da situação ocorrida na tarde desta quinta-feira, tanto ele quanto os demais 39 presos que dividem o mesmo setor não receberão visitas
neste fim de semana. Também serão cancelados os encontros das mulheres presas, uma vez que Claudete é parenta de Cláudia Dias, uma das detentas mais antigas e que lidera o setor feminino. Cláudia é tia de Richael Dias Freitas, marido de Claudete. Ele cumpre pena na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa.
"O Fábio não é muito conhecido entre os presos, então a gente acredita que ele é um „laranja‟. Ou seja, provavelmente passaria o material para outro preso", observa. Além disso, a mulher presa ontem tinha autorização para visitar Cláudia.
Conforme Elter, a venda de drogas dentro da cadeia é "superfaturada" e quem comercializa, ganha poder. Já o preso que tem celular, costuma alugar para os demais.
De acordo com o diretor, as principais maneiras de drogas e celulares chegarem aos presos é através das sacolas de mantimentos e visitas. Assim que a cadeia de Ponta Grossa passar a ser de responsabilidade da Secretaria de Estado da Justiça (Seju), a entrada desses pacotes com alimentos deve acabar.
(Diário dos Campos)
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