quarta-feira, novembro 04, 2009

Juiz morre em acidente na BR-376


Um acidente grave entre Marilândia do Sul e Califórnia deixou morto o juiz Ricardo Puppo Mendes, 27 anos. Mendes passou o feriado em Ponta Grossa, visitando seus familiares, e estava viajando de volta para Paranavaí, onde residia e trabalhava. O Honda Civic onde estava era conduzido pelo promotor João Conrado Blum Júnior, também de 27 anos, quando houve a colisão com um automóvel Mercedez-Benz Classe A. O acidente ocorreu por volta das 20h30 de segunda-feira na BR 376.
De acordo com informações dadas pelos familiares, uma moto com as lanternas apagadas teria surpreendido o motorista, vindo em sentido contrário. Desgovernado, o Honda Civic rodopiou na pista, parando lateralmente. A Mercedez que trafegava normalmente pela pista atingiu em cheio o lado do passageiro do automóvel conduzido por Blum, matando o juiz Mendes.
O promotor, do Ministério Público do Paraná e lotado na mesma comarca, ficou preso nas ferragens e sofreu lesões consideradas graves. Ele e o motorista do outro veículo foram levados para o Hospital da Providência, em Apucarana. Socorridos pelos bombeiros, eles foram encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Funcionários do hospital foram procurados pela reportagem na tarde de ontem, mas não deram informações sobre o estado das vítimas.
A Polícia Militar divulgou que o outro veículo envolvido no acidente era um caminhão Mercedez Benz modelo 190, informação que foi corrigida pela família do magistrado que morreu no acidente.
Ricardo Puppo Mendes é sobrinho do desembargador Puppo Mendes, do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. Dezenas de colegas, amigos e familiares estiveram presentes em seu velório, ontem à tarde, na Capela São Francisco e em seu sepultamento, no Cemitério Municipal.
Ele era juiz da Comarca de Paranavaí há apenas quatro meses, e, segundo o tio Gary Puppo, seu sonho era tornar-se desembargador. 'Ele foi procurador do estado e pediu desoneração para assumir o cargo de juiz em Paranavaí. Seu futuro era promissor', conta. Segundo os familiares, o juiz e o promotor, que tinham a mesma idade, eram amigos de infância. (E.L.)

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