Quatro pessoas já morreram em Sengés após as fortes chuvas. De acordo com os bombeiros, as vítimas moravam perto do Rio. A Defesa Civil do Estado informou que as fortes tempestades que atingem o Paraná desde a última sexta-feira (29) afetaram 4.041 pessoas, destruíram 81 casas e deixaram outras 764 danificadas em 14 municípios. A quantidade de pessoas encaminhadas a abrigos provisórios chega a 1.106, enquanto outras 748 estão desalojadas, e por isso vão para a casa de parentes e amigos.
A cidade mais atingida é Sengés, na divisa com São Paulo, que continua isolada devido à queda de pontes e estragos nas estradas. Não há comunicação por telefones e rádios. O Governo do Estado pediu auxílio à Reer (Rede Estadual de Emergência de Radioamadores). Áreas da região oeste da cidade ainda estão alagadas devido ao transbordamento do rio que corta o município. Os bombeiros dizem, entretanto, que o nível do rio já baixou.
O Corpo de Bombeiros informa que o principal objetivo é restabelecer as estradas para que não falte alimentos aos moradores de Sengés. Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná avaliam a reconstrução da PR-151. Outra possibilidade é reparar a via que liga Sengés a Itararé, segundo o capitão Sanches. Dois helicópteros, equipes do Gost (Grupo de Operações de Socorro Tático) e do Corpo de Bombeiros estão empenhados no socorro às vítimas.
Em Almirante Tamandaré (norte do Estado), 1.000 pessoas foram afetadas pelas chuvas, deixando 32 desabrigadas e 160 desalojadas. Em São José da Bela Vista, pontes ficaram destruídas e 30 casas foram atingidas.
Em Porto Alegre, o aeroporto Salgado Filho ficou fechado para pousos por causa da neblina das 6h39 às 7h21 desta segunda-feira (1º). Quando abriu, passou a operar apenas por instrumentos. De acordo com a Infraero, dos 18 voos programados, apenas um atrasou para sair do aeroporto.
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