Nesta sexta-feira (26) foram confirmados mais cinco novos casos de Influenza A (H1N1) no Paraná. Quatro deles estão na região de Curitiba e o outro na região de Ponta Grossa. Todos se recuperam bem e estão em isolamento domiciliar. Com isso, o Paraná chega a 15 casos confirmados da doença.
O secretário da Saúde, Gilberto Martin disse que o Paraná tem 56 suspeitos, 20 casos em monitoramento e 98 descartados. Na cidade de Irati o número de suspeitos chegam a 4, segundo o Boletim Epidemológico nº26. Para Martin, o crescimento no número de casos suspeitos que vem ocorrendo, é visto de forma positiva pela Secretaria da Saúde. “Muitas pessoas que apresentam sintomas de gripe e epidemiologia positiva estão procurando o serviço de Saúde, o que de certa forma facilita o processo de vigilância e nos ajuda a identificar antecipadamente se acontecer a transmissão sustentada do vírus”, afirmou o secretário.
Martin disse ainda que todos os casos confirmados no Estado vieram do exterior ou tem relação direta com já casos confirmados. “Dos casos confirmados, apenas três foram contraídos dentro do Estado pelo contato com pessoas próximas que também são casos confirmados, o restante contraiu o vírus no exterior, sendo que a maioria na Argentina”, complementou.
Quanto a fiscalização na região de fronteira com a Argentina, Martin afirmou que medidas de prevenção estão sendo reforçadas pela Anvisa. “Reiteramos a recomendação do Ministério da Saúde que pede para as pessoas que se possível evitem viagens para a Argentina. E para aquelas que não puderem adiar a viagem, que evitem locais de grande aglomeração”, ressaltou.
Cancelamento das aulas - Apesar do cancelamento das aulas na Universidade Estadual de Londrina (UEL), o secretário disse ainda que não motivo para suspensão de eventos, jogos de futebol, e fechamento de escolas no Estado e que isso só vai ocorrer se for confirmada a transmissão sustentada do vírus, o que ainda não ocorreu.
“O caso da UEL pode ser considerado atípico, pois a pessoa com o vírus da nova gripe freqüentou lugares de grande aglomeração de pessoas, como a biblioteca e o refeitório, o que causou uma insegurança geral. Esta medida foi apenas preventiva”, ressalta Martin.
Texto: Silvia Costa com informações da SESA
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