segunda-feira, junho 01, 2009

Pelo menos 20 nomes do vôo AF 447 são conhecidos

Pelo menos 20 nomes de passageiros do vôo AF 447 da Air France, que fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris e está desaparecido desde a madrugada desta segunda-feira, já são conhecidos.

Os nomes foram divulgados por empresas e familiares dos passageiros.
Três funcionários da Michelin, duas da Petrobras, uma da Vale do Rio Doce, o presidente do conselho administrativo da ThyssenKrupp CSA, um assessor do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, três membros da ONG italiana Trentini nel Mondo e dois da brasileira Viva Rio e um mecânico estão na lista.

A família Orleans e Bragança, herdeira da família real brasileira, confirmou que o príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, também estava no voo. Descendente de Dom Pedro 2º e filho do príncipe Dom Antônio, Pedro Luis, 26, é o quarto na linha sucessória do trono.
A lista oficial de passageiros não havia sido divulgada até as 13h56. A Air France informou que só irá informar publicamente os nomes após a checagem da nacionalidade dos passageiros junto à Polícia Federal no Brasil e após informar diretamente aos familiares dos passageiros desaparecidos.

A companhia montou um centro de gerenciamento da crise em Paris. No Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) há uma sala para onde todos os parentes de possíveis vítimas estão sendo encaminhados.

Veja a relação de passageiros:Adriana Francisco Sluijs, assessora da presidência da Petrobras;Ana Carolina Rodrigues, membro da ONG Viva Rio;Antonio Gueiros, diretor da Michelin na América do Sul;Christine Pieraerts, funcionária da Michelin na França;Deise Possamai, fiscal de tributo;Erich Hein, presidente do conselho administrativo da ThyssenKrupp CSA;Gianbattista Lenzi, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo;Letícia Chem, gerente da Oi;Luigi Zortea, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo;Luis Roberto Anastácio, presidente da Michelin na América do Sul;Marcelo Parente, assessor do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes;Nelson Marinho Filho, mecânico;Pablo Dreyfus, membro da ONG Viva Rio;Pedro Luis de Orleans e Bragança, príncipe descendente de D. Pedro II;Rino Zandonai, membro da ONG italiana Trentini nel Mondo; Roberto Correa Chem, cirurgião plástico;Silvio Barbato, ex-diretor musical da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro;Vera Chem;

Passageiros
O presidente da Air France, Pierre-Henry Gourgeon, informou que 61 franceses e 58 brasileiros estavam na aeronave da companhia que desapareceu no Oceano Atlântico, quando fazia a viagem entre o Rio de Janeiro e Paris, na França. Anteriormente, o gerente da Air France no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), Jorge Assunção, disse que 80 brasileiros e 73 franceses estavam no vôo.
Gourgeon afirmou que "149 passageiros estariam em conexão. Por isso a dificuldade em determinar a nacionalidade".

O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).
De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.
Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.
A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

Redação Terra

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