domingo, agosto 16, 2009

Acusado de sequestro tem 17 anos e 4 mortes nas costas

A ficha criminal do principal suspeito de ter planejado e executado o sequestro de uma professora e da filha dela, uma garota de 13 anos, é de dar inveja a qualquer
bandidão do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de outras facções criminosas existentes no Brasil. O histórico de crimes é impressionante. Ele tem 17 anos,já matou quatro pessoas, tentou assassinar outras duas, cometeu roubos e furtos, e teria envolvimento com o tráfico de drogas. Procurado pelas polícias de Ponta Grossa, Imbituva, Guamiranga e de Prudentópolis, o rapaz teria sido reconhecido pelas duas vítimas através de fotografias.
Mãe e a filha foram rendidas por volta das 11h30 da manhã de sexta-feira na Rua Almirante Custódio de Mello, nas proximidades do Cemitério São José, na área central
da cidade, quando saiam de um salão de beleza, por dois rapazes. Uma mulher presenciou o crime e imediatamente pediu ajuda à Polícia Militar. Os criminosos estavam fumando cigarro de maconha e levaram-nas para um matagal. Depois seguiram pela BR-373, passando por Imbituva, mais tarde chegando em Prudentópolis. Nessas
duas cidades eles foram a bocas de fumo, comprar mais droga.
As duas mulheres não foram agredidas, segundo apurou o jornal Diário dos Campos, junto a familiares. O sequestro terminou por volta das 20 horas, na localidade de Papagaios, perto de Prudentópolis. Nesse local os bandidos entraram num matagal e desapareceram. Mais de 20 policiais cercaram a área, mas até ontem de manhã não tinham conseguido localizá-los. Segundo a polícia local, houve troca de tiros. Há perfurações na lataria do Scenic. Policiais não ficaram feridos. Os bandidos também não, já que não há vestígio de sangue no local de confronto.
Ontem, as autoridades policiais da cidade não prestaram outras informações sobre o assunto. Na noite de sexta-feira, em entrevista do Diário dos Campos, o chefe do Setor Operacional da 13ª SDP, delegado Rodrigo Cruz, ao anunciar o fim do drama das vítimas, exaltou a integração de diferentes órgãos de segurança para o esclarecimento do caso. "O entrosamento dos policiais foi responsável pelo sucesso da operação", assinala. Da ação participaram policiais civis e militares, além de policiais rodoviários da 3ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal. Conforme a polícia de Prudentópolis, uma equipe do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público também colaborou.
As buscas aos envolvidos no sequestro prosseguiram nesse sábado. Até o fechamento da edição eles não tinham sido encontrados. A pedido da família, o Diário dos Campos
não divulga os nomes das vítimas. Elas passaram parte da madrugada na delegacia e ontem de manhã repousavam em casa. Sobre o mentor do crime, a polícia não prestou
outras informações. Sabe-se, contudo, que o mandado de busca e apreensão dele foi deferido semana passada pela Justiça. Em Ponta Grossa ele foi reconhecido por testemunhas em dois assassinatos. As vítimas receberam o primeiro tiro na cabeça.

DC

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