quarta-feira, agosto 26, 2009

Professor é agredido dentro de banheiro de escola

Um professor do Colégio Madre Clélia Merloni, na Rua Professor Waldir de Jesus, Capão Raso, sofreu uma tentativa de homicídio dentro da escola, no início da tarde de ontem.

O professor de Física Carlos Alberto Gonçalves de Oliveira, 35 anos, carinhosamente chamado pelos alunos de "Azeitona", levou dois golpes de machadinha no pescoço, dados provavelmente por um segurança do estabelecimento.

O atentado ocorreu após o término das aulas, por volta das 12h30. Familiares da vítima contaram que Carlos Alberto foi ao banheiro, anexo à sala dos professores e, tão logo entrou, percebeu o vulto de uma pessoa. Ao se virar, levou as machadadas no pescoço.

O professor caiu desacordado no banheiro e, apesar da violência das pancadas, logo voltou a si e gritou por socorro. Seus colegas, que chegavam à sala, ouviram os gritos e socorreram Carlos Alberto.

Filmagem

As câmeras de segurança da escola registraram o agressor - um segurança de nacionalidade angolana -correr da sala dos professores com a machadinha na mão. As câmeras externas também captaram o suspeito ir para a canaleta do expresso, como se fosse pegar o ônibus.

Outros seguranças do estabelecimento também viram o angolano correr pelos corredores. A vítima foi levada pelos funcionários ao Hospital do Trabalhador, onde Carlos Alberto recebeu cuidados médicos e teve alta no fim da tarde. Ele se recupera em casa.

Boletim

O superintendente do 8.º Distrito Policial (Portão), Neimir Cristóvão, explicou que funcionários e diretoria do colégio, além de um familiar da vítima, devem prestar depoimento hoje.

Espera-se também que a direção da escola entregue as gravações das câmeras de segurança. Neimir explicou que investigadores já tentaram localizar o angolano, no endereço dele no centro, cedido pelo Madre Clélia. No entanto, o segurança, que começou a trabalhar no semestre passado no colégio, ainda não foi localizado.

Antes de tomar qualquer medida contra o agressor, o superintendente pretende tomar os depoimentos e solicitar mais investigação. "Depois disso veremos que procedimentos legais vamos tomar", disse Neimir. O policial ainda disse que o motivo do crime é desconhecido.


Paraná Online

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