Um professor do Colégio Madre Clélia Merloni, na Rua Professor Waldir de Jesus, Capão Raso, sofreu uma tentativa de homicídio dentro da escola, no início da tarde de ontem.
O professor de Física Carlos Alberto Gonçalves de Oliveira, 35 anos, carinhosamente chamado pelos alunos de "Azeitona", levou dois golpes de machadinha no pescoço, dados provavelmente por um segurança do estabelecimento.
O atentado ocorreu após o término das aulas, por volta das 12h30. Familiares da vítima contaram que Carlos Alberto foi ao banheiro, anexo à sala dos professores e, tão logo entrou, percebeu o vulto de uma pessoa. Ao se virar, levou as machadadas no pescoço.
O professor caiu desacordado no banheiro e, apesar da violência das pancadas, logo voltou a si e gritou por socorro. Seus colegas, que chegavam à sala, ouviram os gritos e socorreram Carlos Alberto.
Filmagem
As câmeras de segurança da escola registraram o agressor - um segurança de nacionalidade angolana -correr da sala dos professores com a machadinha na mão. As câmeras externas também captaram o suspeito ir para a canaleta do expresso, como se fosse pegar o ônibus.
Outros seguranças do estabelecimento também viram o angolano correr pelos corredores. A vítima foi levada pelos funcionários ao Hospital do Trabalhador, onde Carlos Alberto recebeu cuidados médicos e teve alta no fim da tarde. Ele se recupera em casa.
Boletim
O superintendente do 8.º Distrito Policial (Portão), Neimir Cristóvão, explicou que funcionários e diretoria do colégio, além de um familiar da vítima, devem prestar depoimento hoje.
Espera-se também que a direção da escola entregue as gravações das câmeras de segurança. Neimir explicou que investigadores já tentaram localizar o angolano, no endereço dele no centro, cedido pelo Madre Clélia. No entanto, o segurança, que começou a trabalhar no semestre passado no colégio, ainda não foi localizado.
Antes de tomar qualquer medida contra o agressor, o superintendente pretende tomar os depoimentos e solicitar mais investigação. "Depois disso veremos que procedimentos legais vamos tomar", disse Neimir. O policial ainda disse que o motivo do crime é desconhecido.
Paraná Online
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