domingo, agosto 02, 2009

Presos denunciam 'abusos' na penitenciária

Ex-detento da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) entregou, esta semana, ao Jornal da Manhã, denúncias de abusos de autoridade por parte de agentes da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG). Apenas 20 minutos de sol, alimentação insuficiente e número reduzido de visitas são algumas das reclamações. "Mas o povo está passando fome", diz o documento.Conforme a carta, apenas 80 dos 410 presos recebem visitas e o sofrimento, além da privação de liberdade, também passa pela falta de assistência jurídica, médica e odontológica. Eles pedem que seja liberada a entrada de sacolas com alimentos entregues pelas famílias. Com esta carta eles esperam chamar a atenção do juiz da Vara de Execuções Penais para a situação. Além disso, a denúncia trata dos 'castigos' aos presos e 'constantes ameaças' por parte dos funcionários.A denúncia foi encaminhada à diretora da PEPG, Juraci de Freitas e à Ordem dos Advogados do Brasil. De acordo com o presidente da OAB-PG, Henrique Henneberg, outros casos de 'tortura' já foram encaminhados à corregedoria, mas nada foi comprovado. "O sistema da PEPG é exemplar e é o que almejamos para as outras unidades, pois visa a recuperação do preso, por isso estaremos analisando com cautela a denúncia", completa.A diretora da PEPG garante que a unidade prioriza a disciplina e o respeito à dignidade do preso. "Mas não os caprichos", caracteriza. Ela garante que as três refeições diárias são balanceadas e suficientes. "Aqui todos são tratados de maneira igual e o objetivo é evitar que uns explorem os outros, que um pão se torne moeda de troca e que um preso tenha mais status que o outro, por isso não permitimos entrada de sacolas, as visitas são limitadas e organizadas, pois temos 410 presos no regime fechado e não podemos permitir que oscile a segurança na estrutura", explica Juraci."Cadeia não é hotel cinco estrelas", diz diretoraDe acordo com Juraci, os presos têm atendimento odontológico e atendimento privilegiado no sistema público de saúde. "Eles são atendidos à frente do que todos os cidadãos de bem, e afinal aqui não é um hotel cinco estrelas, eles estão aqui para cumprir pena e não para despontar como líderes entre os presos", destaca. Segundo ela, a punição aos presos que descumprem as regras é feita na alimentação. "Eles recebem um pão a menos que os demais, para que façam esta diferenciação de que estão no isolamento", explica. Ela confirma a redução no tempo de permanência no solário por conta do mau comportamento de alguns detentos. Tortura e espancamento não existem, garante Juraci. "Não há diferenciação, são todos presos que têm a integridade preservada aqui dentro, mas nenhum deles vai ditar regras, pois é com este sentimento de liderança que se formam as facções criminosas", dispara.

fonte: jmnews.com.br

Um comentário:

  1. existe
    sim castigo na pepg eles torturam e batem nos presos ...castigam eles
    por motivos banais em pleno 2009 jah acorria isso em 2013 esta pior

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